Domingo.

Domingo bulcólico de outono.
No momento nem os passaros,
se movimentam,
no topo dos arvoredos.
Se faz bem mais, do meio da tarde.
Tudo remete a um ar de tristeza.
É o frio, que recolhe
todos para dentro de suas moradas.
Eu acolho você, em meu coração.
Penso em você, como a beleza das flores,
que vejo no momento;
e a alegria que sinto pela sua existência.
Seu olhar, seus toques de carinhos
no meu rosto, como a briza calma;
acariciando-me.
Seus lábios serenamente tocam os meus,
na explosão de um grande amor.
Delineia meu corpo; com o toque de seus dedos.
Minhas mãos viajam no seu corpo,
e é sempre uma surpreza; e uma nova emoção.
Temos a transcendência da distância,
que nos faz aproximar.
Gélido e pálido, o sol se mostra agora
despedindo-se da tarde.
Mas meu coração; continua pulssando
nas lembranças do nosso amor.
Suas palavras,
seu olhar,
seu jeito de me abraçar,
sussurando;
aos meus ouvidos; o quanto sou;
para você na viajem de nossos corpos.
No dossel da nossa paixão;
onde tudo nos eleva, ao belo luar,
ao maravilhoso entardecer.
Aos encantos do amor;
fervilham os amantes.
No entato, a tarde não
está triste para mim.
O sol acaba de rasgar a pisagem;
em ouro acobreado.
Aquecendo os corações, de cada um de nós.
Sei que também neste mesmo momento;
tivestes, as mesmas lembranças,
e os mesmos sentimentos.
O sol fechou as cortinas do dia,
e já inicia a noite.
Continuarei a sentir seu calor, o
seu cheiro amadeirado cítrico;
e os seu longos e ternos beijos de amor.
Sei que nosso amor é eterno.
E por isso aqui me encontro, para dizer-te,
que te amo; e não te esqueço meu amor.
aut.Elvira Roethig.
23/05/2010 18:00